RODOPIOS DA ANCESTRALIDADE EM CORPOS DIASPÓRICOS: PENSANDO UM OUTRO SENTIDO DE MEMÓRIA E NA SAÚDE MENTAL DO POVO NEGRO
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Resumo
Nesta escrita e de subjetivação, vou contando como o cuidado ancestral me constitui pelo pertencimento e pela agência. Ao ir ao encontro da minha ancestralidade nos terreiros de umbandas e candomblés nos morros da região metropolitana do Rio de Janeiro, reconheço saberes e práticas psis que são por mim interpelados. Portanto, este artigo versa sobre a gênese de me descobri como uma mulher bantu a partir de algumas práticas ritualistas próprias dos diversos povos africanos, as quais são afloradas quando nos encontramos com esta religiosidade. Na interface entre a psicologia e a educação, interpelo com epistemologias próprias do meu corpo de mulher negra. Para tanto, os conceitos de subjetivação, memória, corpo e ancestralidade, perpassam tendo como aportes teóricos os escritos de mulheres negras brasileiras neste encontro comigo mesma e com a ancestralidade africana.
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