ENTRE COR E CLASSE: DEFINIÇÕES DE BRANQUITUDE ENTRE HOMENS BRANCOS NO RIO DE JANEIRO
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Resumo
Neste artigo discuto como a branquitude é percebida e descrita por homens brancos de classe média alta do Rio de Janeiro. Na primeira parte apresento o debate dos critical whiteness studies e as características do estudo da branquitude no Brasil, com atenção ao sistema de classificação de cor e à relação entre cor e classe. Em seguida, discuto os desafios metodológicos de uma pesquisa sobre branquitude no contexto brasileiro, retomando algumas análises sociológicas francesas sobre a burguesia e aristocracia. Na parte final, analiso as dificuldades dos entrevistados em dar definições da branquitude, os significados dos seus silêncios e risadas. A classe se apresenta como a linguagem privilegiada para dar um conteúdo à branquitude, porque considerada mais tangível e objetiva, enquanto a branquitude é sentida como evanescente e inominável.
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