ESTÁTUAS DECEPADAS E DEGOLADAS: RACISMO RELIGIOSO, UMA QUESTÃO PARA A PSICOLOGIA? Racismo religioso, ¿una pregunta para la Psicología?
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Resumo
Nos últimos anos, estudiosos/as, ativistas de movimentos sociais e adeptos/as das religiões de matrizes africanas têm adotado a expressão “racismo religioso” para se referir aos casos de intolerância religiosa relacionados às tradições culturais dos antigos escravizados, evidenciando estratégias de perpetuação do sistema de desigualdades e opressões e da manutenção dos privilégios da religião cristã sobre outras. Com este foco, o artigo tem como objetivo discutir como esse processo social acontece no contexto da cidade de Natal/RN, com ênfase nos modos de “fazer-cidade” que tentam subverter o racismo religioso. Como procedimento metodológico utilizamos a versão digital do Jornal Tribuna do Norte como painel de buscas. Constatamos o quanto o racismo religioso atua como importante vetor de subjetivação no cotidiano da cidade. Um racismo velado e sutil, mas voraz e aniquilador, o que deve se constituir como objeto de interesse da psicologia.
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