MULHERES NEGRAS, SUBJETIVAÇÃO E TRAUMA COLONIAL: BEM VIVER E FUTURIDADE
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Resumo
A relação entre racialidade negra e subjetivação é fundamental na construção e vivências das mulheres negras, fazendo ver e dizer um racismo genderizado que tem situado as mulheres negras em diferentes lugares marcados por eixos de opressão nos diagramas de poder. Portanto, este artigo, ao partir da relação entre racialidade negra, gênero e subjetivação na experiência vivida dessas mulheres negras na diáspora africana, discute como o trauma colonial pode ser devolvido ao mundo criando possibilidades de uma futuridade diferente, nesse mundo que é responsável por criá-lo e reencená-lo, reproduzindo, assim, a violência genderizada. Para tanto, o presente artigo toma como lugar metodológico as narrativas de 07 (sete) mulheres negras na cidade do Rio de Janeiro, utilizando a escrevivência e as narrativas escreviventes como lentes epistemo-metodológicas. Este trabalho tem o objetivo de entender as vivências desse trauma nas experiências dessas mulheres, abrir um caminho para a reinscrição de suas vidas recusando a violência total e o excesso em seus corpos como possibilidades de construir um bem-viver.
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