A INTERSECCIONALIDADE COMO CHAVE ANALÍTICA PARA A LUTA ANTICOLONIAL DAS MULHERES NEGRAS NA AMAZÔNIA

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Maria Santana dos Santos Pinheiro Teixeira
Maria do Socorro Rayol Amoras

Resumo

Este artigo discute a interseccionalidade como ferramenta analítica e política para o desvelamento das sobreposições das opressões sofridas pelas mulheres negras e quilombolas da Amazônia, perscrutando o reconhecimento dos seus protagonismos.  A discussão problematiza a naturalização de subalternidades impostas pelo projeto de colonização às mulheres negras nas Américas e, em particular, às mulheres quilombolas na Amazônia. A Região padece do contínuo genocídio e saqueamento de suas riquezas biodiversas. A racialização se aprofunda na intersecção com as desigualdades de gênero, opressões de classe e de espacialidades regionais, como está evidenciada na pandemia da Covid-19. Contudo, são agentes da manutenção dos seus grupos e do território tradicionalmente ocupado. Espera-se contribuir com os feminismos, isto é, com a resistência anticolonial dessas mulheres, visando a construção de projetos sociais, políticos e emancipatórios.

Detalhes do artigo

Como Citar
Teixeira, M. S. dos S. P., & Amoras, M. do S. R. (2022). A INTERSECCIONALIDADE COMO CHAVE ANALÍTICA PARA A LUTA ANTICOLONIAL DAS MULHERES NEGRAS NA AMAZÔNIA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 14(Ed. Especi), 46–67. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1416
Seção
Caderno Temático