A INTERSECCIONALIDADE COMO CHAVE ANALÍTICA PARA A LUTA ANTICOLONIAL DAS MULHERES NEGRAS NA AMAZÔNIA
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Resumo
Este artigo discute a interseccionalidade como ferramenta analítica e política para o desvelamento das sobreposições das opressões sofridas pelas mulheres negras e quilombolas da Amazônia, perscrutando o reconhecimento dos seus protagonismos. A discussão problematiza a naturalização de subalternidades impostas pelo projeto de colonização às mulheres negras nas Américas e, em particular, às mulheres quilombolas na Amazônia. A Região padece do contínuo genocídio e saqueamento de suas riquezas biodiversas. A racialização se aprofunda na intersecção com as desigualdades de gênero, opressões de classe e de espacialidades regionais, como está evidenciada na pandemia da Covid-19. Contudo, são agentes da manutenção dos seus grupos e do território tradicionalmente ocupado. Espera-se contribuir com os feminismos, isto é, com a resistência anticolonial dessas mulheres, visando a construção de projetos sociais, políticos e emancipatórios.
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