A MULHER NEGRA E O ESTIGMA DE EMPREGADA DOMÉSTICA, CAUSAS DE VULNERABILIDADES E EXPOSIÇÃO AO COVID-19
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Esse artigo bibliográfico de cunho qualitativo apresenta uma leitura do racismo, sexismo e do preconceito de classe a estigmatizar o corpo da mulher negra no lugar social de empregada doméstica. A análise descritiva é feita nas leituras de Araújo (2020), Carneiro (2019), Cordeiro (2020), Cardoso (2018), Ferreira e Nunes (2020), Gonzales (2019), Lorde (2019), Preta-Rara (2019), Ribeiro (2018, 2019) e dialogada com notícias do comportamento racista de parcela significativa da sociedade brasileira, para compreender que a maior exposição das funcionárias do lar a contaminação pelo covid-19, resulta de uma colonização que desumanizou mulheres negras. As incongruências do feminismo universalizado e retratado na mulher branca classe média/alta é mostrada como outro fator de fragilidade contra as lutas representativas a reclamar uma necessária interserccionalidade para que a emancipação seja uma via solidária e efetiva.
Detalhes do artigo
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License CC-BY 4.0 que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).