AÇÕES AFIRMATIVAS E ENSINO REMOTO: PARA ALÉM DA INCLUSÃO DIGITAL
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Resumo
Em 2020, por conta da crise sanitária desencadeada pela Covid-19 e da necessidade de isolamento social, as universidades colocaram-se diante da difícil transição para o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Buscamos neste artigo analisar as medidas construídas para minimizar desigualdades e garantir acesso às atividades virtuais, sob o enfoque das questões raciais e ações afirmativas. Utilizamos como estratégia metodológica a análise documental, registrando e investigando os materiais produzidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na organização da retomada das atividades de forma remota e suas repercussões para órgãos específicos e coletivos estudantis. Os materiais evidenciam a ênfase na inclusão digital, não abordando de maneira direta as ações afirmativas e a educação antirracista. Por outro lado, algumas manifestações pressionam a instituição para que não fique ninguém para trás.
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