SAÚDE MENTAL EM TERRITÓRIOS SEGREGADOS: CLÍNICA DA VIOLÊNCIA RACISTA-SEXISTA E FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

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Regina Marques de Souza
Railton da Conceição dos Santos
Jaqueline Alves Fonseca
Núbia dos Reis Pinto
Reinaldo José de Oliveira

Resumo

A segregação ocorre onde o poder público é ausente e faltam equipamentos de saúde, educação e lazer de qualidade. A periferia é um território em geral segregado da cidade e é habitado pelas populações negras e brancos pobres. Neste trabalho desenvolvemos em uma instituição escolar na cidade de Santo Antônio de Jesus ações de promoção em saúde mental direcionadas a população que habita a periferia. A metodologia constitui-se por oficinas de saúde, rodas de conversas temáticas e escuta das vivências de jovens e seus familiares e professores no espaço escolar. As atividades organizaram-se através de leituras sociológicas, étnico-raciais, psicanalíticas e da psicologia social.  As atividades lúdicas e oficinas promoveram o diálogo sobre questões como racismo, homofobia, segregação, sexismo, dentre outros. Os resultados apontam que inserir-se nos contextos periféricos da juventude negra através da psicologia é promover o acolhimento a saúde mental e fortalecimento da crítica social para a transformação política da sociedade a partir das ações promovidas pelos próprios sujeitos implicados no contexto.

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Como Citar
Marques de Souza, R., da Conceição dos Santos, R., Alves Fonseca, J., dos Reis Pinto, N., & de Oliveira, R. J. (2020). SAÚDE MENTAL EM TERRITÓRIOS SEGREGADOS: CLÍNICA DA VIOLÊNCIA RACISTA-SEXISTA E FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 12(34), 552–573. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/1149
Seção
Dossiê Temático