COMO MATAR LENTAMENTE A SI MESMO E CONTINUAR VIVENDO?
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Resumo
Neste ensaio, apresento uma reflexão sobre como homens negros inscrevem de modo complexo suas maneiras de expressãod e sentimentos e afetos. Discuto a noção de solidão atreladada aos debates sobre relacionamentos afetivo-sexuais e sugiro uma ampliação de seu uso para outras modalidades de interação. Discorro sobre maneiras de pensar narrativas sobre si de homens negros fora da dicotomia poder e não-poder e indico uma maneira de falar sobre a solidão como um elemento constitutivo das relações. Discuto o uso do termo solidão como sinônimo de isolamento social e estipulo, a partir de uma imagem religiosa, um lugar para pensar como devemos resistir aos mecanismos de isolamento social e afetivo vividos em contextos de crise de relacionamentos, seja afetivo-sexuais, seja polítco-sociais da esferea pública.
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