COMISSÃO DE HETEROIDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS: UM ENFOQUE SOBRE AS AÇÕES AFIRMATIVAS EM CURSO NA REGIÃO SUL /RIO GRANDE DO SUL

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Georgina Helena Lima Nunes

Resumo

Este artigo é resultante da apresentação do processo de implementação da Comissão de Heteroidentificação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) , no “I Seminário Nacional de Políticas de Ações Afirmativas nas Universidades Brasileiras e a atuação das bancas verificadoras de autodeclaração na graduação (Campo Grande/MS)”. Tem-se como objetivo, através da experiência da Universidade Federal de Pelotas, compreender os mecanismos através dos quais a reserva de vagas para  Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) sofreu ameaças no processo de autodeclaração através das “fraudes” na ocupação das mesmas por não negros/as e não indígenas. Por consequência, a  UFPEL  passa por uma reorganização técnica,  administrativa e política, engendrada pelas comissões de heteroidentificação.  Compreende-se  que estas, as comissões, devem ser concedidas como mecanismos que não apenas impedem a ocupação inadequada das vagas para PPI.  Elas são, igualmente,  desencadeadoras de reflexões acerca do contexto racial brasileiro  em que as cotas para negros/as se inserem e  a dimensão educativa de todos os momentos da comissão de heteroidentificação

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Como Citar
Nunes, G. H. L. (2019). COMISSÃO DE HETEROIDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS: UM ENFOQUE SOBRE AS AÇÕES AFIRMATIVAS EM CURSO NA REGIÃO SUL /RIO GRANDE DO SUL. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 11(29), 159–173. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/757
Seção
Dossiê Temático