RENDA E COR DE PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME ATENDIDAS NA FUNDAÇÃO HEMOPA, PARÁ, AMAZÔNIA, BRASIL: REALIDADE E PERSPECTIVAS

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Ariana Kelly Leandra Silva da Silva
Aline Nunes Saraiva
Roseane Bittencourt Tavares
Alisson Bruno Leite Lima
Hilton P. Silva

Resumo

: A Doença Falciforme (DF) é a hemoglobinopatia mais prevalente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A anemia falciforme (AF) é uma das formas da DF, caracterizada pela falcização de glóbulos vermelhos, causada pela substituição do ácido glutâmico por valina. O gene S da hemoglobina chegou ao Brasil através da Diáspora Africana, sendo mais comum entre os indivíduos autodeclarados negros e morenos. Nós investigamos um grupo de pessoas com AF na Fundação Hemopa, no Estado do Pará (Amazônia) em relação à renda familiar e autodeclaração de raça/cor para entender sua realidade biossocial. A maioria (65%) recebe apenas um salário mínimo mensal (R$ 880/280 USD) e 90% afirmaram que eram morenos ou negros, indicando a importância da questão da raça/cor no registro de saúde no Brasil. A característica biológica dos pacientes com AF mantém uma forte relação com sua situação de vulnerabilidade social e é mais um obstáculo que compromete sua qualidade de vida.

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Como Citar
Silva, A. K. L. S. da, Saraiva, A. N., Tavares, R. B., Lima, A. B. L., & Silva, H. P. (2018). RENDA E COR DE PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME ATENDIDAS NA FUNDAÇÃO HEMOPA, PARÁ, AMAZÔNIA, BRASIL: REALIDADE E PERSPECTIVAS. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(24), 366–391. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/456
Seção
Artigos