CANTOS DE REEXISTÊNCIA: A CONSTRUÇÃO PERFORMATIVA DE RAÇA E GÊNERO DO GRUPO TAMBORES DE SAFO

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Gabriela de Sousa Costa

Resumo

O presente estudo, ao conceber a linguagem como prática, a partir dos estudos de Wittgenstein (1999), Austin (1990) e Bakhtin (2004), distancia-se de pesquisas que adotam concepções essencialistas da linguagem ou que trabalham com um uma noção sujeito idealizado, individualizado e abstraído de suas formas de vida e de seus jogos de linguagem. Desse modo, adotando a perspectiva teórica da Pragmática Cultural (Alencar, 2011), essa pesquisa foi desenvolvida a partir da etnografia do grupo Tambores de Safo com o intuito de compreender a (re)construção e (re)afirmação performativa das identidades de gênero e raça das integrantes do grupo em seus jogos de linguagem atos públicos. A análise dos modos de viver na/pela linguagem das integrantes nos possibilitou compreender que as identidades de gênero e, principalmente, e raça das integrantes do grupo, ritualizadas a partir dos modos de se vestir e da cor da pele, são, antes de tudo, um posicionamento político

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Como Citar
Costa, G. de S. (2018). CANTOS DE REEXISTÊNCIA: A CONSTRUÇÃO PERFORMATIVA DE RAÇA E GÊNERO DO GRUPO TAMBORES DE SAFO. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 10(Ed. Especi), 505–534. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/552
Seção
Caderno Temático